A preocupação com o impacto das atividades produtivas sobre o meio ambiente tem incentivado uma nova postura por parte das indústrias. Como a água está presente em boa parte das rotinas de produção, muitas empresas avaliam a implementação de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) em suas plantas.
Mas será que esse é mesmo o melhor caminho? Neste artigo, você vai entender melhor o que é ETE, qual é sua importância e que fatores considerar antes de investir nesse tipo de infraestrutura. Confira!
O que é ETE?
ETE é a sigla para Estação de Tratamento de Efluentes. Trata-se de uma estrutura projetada para receber água poluída e tratá-la, para que seja possível reutilizá-la no processo produtivo ou devolvê-la ao meio ambiente sem que haja poluição ou contaminação.
Como funciona uma ETE?
Os métodos de tratamento de efluentes aplicados em cada estação variam de acordo com a carga de poluentes e o tipo de resíduo gerado pela atividade industrial relacionada.
O funcionamento de uma ETE deve seguir a legislação sobre tratamento de efluentes para garantir que seu resultado seja adequado. É importante saber que a fiscalização é bastante rígida e há aplicação de penalidades pesadas para caso de descarte incorreto de efluentes em corpos hídricos.
O objetivo da regulamentação é gerar o menor impacto negativo possível ao meio ambiente, evitando a poluição e a contaminação da fonte de água e das regiões em contato com ela.
O maior cuidado das organizações em relação à sustentabilidade, atualmente, exige a adoção das práticas adequadas de saneamento.
Vale a pena investir em sua própria ETE?
Para tratar os efluentes da maneira correta e atender à legislação vigente, muitas indústrias consideram a possibilidade de investir em sua própria ETE, praticando o chamado tratamento onsite. Em teoria, essa opção daria à empresa mais controle sobre os processos.
No entanto, optar pelo tratamento offsite, realizado por empresas terceirizadas especializadas nessa função, é uma alternativa mais segura e que traz custos menores em comparação com o investimento necessário para montar a própria estrutura.
Para definir se ter uma própria ETE é a melhor opção para o seu caso, considere os fatores abaixo:
Complexidade do efluente
A sua indústria lida com efluentes de baixo ou alto poder de contaminação? Alta ou baixa toxicidade? A complexidade do tratamento varia de efluente para efluente e os mais complicados demandam orientação e manejo mais especializados, o que dificulta e desencoraja a implementação de uma ETE própria.
Espaço físico
Você tem espaço adequado em seu parque industrial para a instalação de uma ETE? É importante ter em mente que as exigências legais, operacionais e ambientais são determinantes na alocação do espaço destinado à operação de uma estação de tratamento de efluentes.
Custos associados
Além do investimento para a montagem da estrutura em si, há uma série de custos associados que podem inviabilizar a operação e a manutenção de uma ETE própria, incluindo a contratação de mão de obra especializada.
Cumprimento da legislação vigente
Para atender à legislação de tratamento de efluentes, é preciso que a ETE conte com equipamentos e profissionais especializados, bem como siga devidamente as orientações relacionadas a espaço e planta.
Riscos operacionais
Optar pelo tratamento onsite significa assumir todos os riscos operacionais envolvidos com a ETE quanto à operação, tratamento e descarte dos efluentes tratados. Além disso, sua empresa ainda teria que contratar serviços de análises laboratoriais para fazer o monitoramento de acordo com a norma NBR ISO 17.025.
A partir da ponderação de todos esses fatores, é muito provável que você decida que optar pelo tratamento offsite, contratando uma empresa especializada para lidar com os efluentes, é a melhor opção.
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